Lembro-me de ouvir aquele clarinete em um vinil antigo pela primeira vez. Um amigo querido, que há muito tempo não vejo, mostrara-me a profundidade e timbre característico daquele mestre.
Por anos, sua versão de Carinhoso passou de CD para CD, para MP3. Enfim, novas tecnologia, mas o mesmo som puro, intenso, jingado, genial.
Uma geração inteira, no entanto, chega próximo aos 80 anos, e aos poucos se vai...
Hoje, deixou nosso planeta o mestre Paulo Moura. Nascido em 1933, sucumbiu a um linfoma. O mundo perde um pouco de sua música.
Penso que neste momento, o silêncio é o melhor respeito a essa perda.
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